Abril, sempre
Ontem comemorou-se Abril. Não vivi - é com com alguma inveja, aquela inveja de quem pensa ter perdido um grande acontecimento, que o digo - aqueles dias de libertação, mas não consigo conceber um país em que eu não pudesse vir aqui escrever o que bem entendo sem que um lápis de uma cor que até aprecio muito tentasse (e conseguisse) interferir. Às vezes tento imaginar-me a viver naqueles dias de Abril de 74 ... os do pós-25 porque, dos anteriores, não há que ter saudades!
Fica pois, aqui, o meu pequeno tributo a Abril, não ao Abril dos militares, não ao Abril dos políticos, não ao Abril da esquerda ou da direita, mas ao Abril que nos permite a todos escolher aquilo que queremos ser - esse Abril de cravos e sem sangue nas ruas!
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial