quarta-feira, novembro 30, 2005

Crucificação

Ia usar a expressão “batemos no fundo”, mas como não gosto nada dela – ou nunca batemos no fundo, ou isto é uma bola elástica porque estamos sempre a bater no fundo e no tecto – não a vou usar! (esta técnica de não dizer, dizendo é excelente! Ainda vou a Belém …)
Isto de estar mais por casa, tem riscos! Ontem de manhã, enquanto fazia zapping, dou comigo a ver a Cinha Jardim e a Lili Caneças (calma, não desistam: isto vai piorar!) a discutir o problema dos crucificados crucifixos nas escolas! Não fosse tudo isto suficientemente deprimente e fortemente indutor do vómito, quer pela ridícula relevância dada ao tema, quer pela “elevada” formação em sociologia e outras ciências humanas das interlocutoras, adivinhem lá quem era o moderador deste interessantíssimo debate?! Oh yeah, Manuel Luís Goucha, esse vulto cultural, isento e ponderado como poucos!
Entre chamar Árabes aos muçulmanos, sentimentos de algum saudosismo pró-Estado Novo, frases feitas sob “pseudo” liberdade religiosa, ridículas concepções sobre o efeito das cruzes nas paredes sob a religiosidade das crianças, foram tantos os disparates que tendo a considerar este momento, o melhor momento de humor do meu dia de ontem!

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