Cavalos, apostas e a vida
Há alturas da vida em que uma pessoa sente que apostou em todos os cavalos errados. Uns caem poucos metros depois da partida, outros nem sequer se dignam correr por nós, outros ainda – tão estimados e acarinhados que foram, a quem tanto demos – afastam-se da corrida talvez cansados de outras corridas, ocupados com outros apostadores … Por fim, cavalos há que, ainda que relativamente em forma, parecem nunca mais cortar a meta tão (ou tão pouco) merecida e desejada (isso sim, o mais possível).
Mas não … não pode ser verdade: ninguém, nenhum ser humano, pode estar tão enganado durante tanto tempo.
Há que fazer pela vida: há que, pelo menos, alimentar a ilusão que não nos enganamos nos cavalos.
"Basta ...
nem mais política partidária, nem exercício de cargos políticos."
Pois claro ....
Já se sentiram a falar para o ...
?É uma sensação mesmo reles...
Sou mesmo chato
Desenganem-se caros telespectadores! "Você não poderá abrir a chave do cofre!". Não porque não tenha capacidade de ganhar o futuro concurso mas porque as chaves, tanto quanto sei, servem para abrir e não encerram na sua essência a capacidade de serem, elas próprias, abertas. Alguém avisa a RTP?!
Um exagero
Nem é nada o meu género de
posts, mas ontem vi uma entrevista do Jay Leno à:

Ainda estou tonto, como é que se pode ser tão avassaladoramente ... mulher! Um encanto!
O poder da paixão

É incrivel como alguém que eu classificaria de tão distante de mim, pela idade, pela formação, pelo percurso político (mais ou menos criticável), pela postura, por um sem número de coisas, consegue prender de forma tão simples a minha intenção a temas que, ainda que dentro dos meus interesses, não me fariam sair do meu pesaroso quotidiano para ouvir. Acho que se chama
paixão. Este senhor põe muito disso em tudo aquilo o que faz. Comunicador dotado, preenche a quem se quiser deixar surpreender, 30 minutos do assutadoramente desinteressante panoramo televisivo nacional:
«A Alma e a Gente», n'
A dois, claro!
E vão duas

Cá está a segunda. Eu já começo a saber quando é que o Rui chega lá ou não. Mais uma vez estava certo. Mas mais uma, aliás pela segunga vez fiquei com a sensação que podias ter ido um pouco mais além! Por isso em Pequim 2008 conto com ouro, provavelmente já nos 5 ou 10 mil metros!
Ora tá a marchar

... e muito bem! Parabéns Susana: a vitória da persistência e do trabalho.
Digno, ou talvez não, mas feliz!
Houve alguém que disse que "O trabalho dignifica o Homem." e eu acho que é verdade! Não que me sinta particularmente digno, longe disso, mas nunca me soube tão avassaladoramente bem entrar de férias!!!! E nem sequer vão ser particularmente empolgantes ...